terça-feira, 30 de setembro de 2008


Oração de São Paulo

“ Por essa razão eu dobro os joelhos diante do Pai _ de quem toma o nome toda família no céu e na terra _, para pedir-lhe que ele conceda, segundo a riqueza da sua glória, que vós sejais fortalecidos em poder pelo seu Espírito no homem interior, que Cristo habite pela fé em vossos corações e que sejais arraigados e fundados no amor. Assim tereis condições de compreender com todos os santos qual é a largura e o comprimento e a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede a todo conhecimento, para que sejais plenificados com toda a plenitude de Deus.
Aquele, cujo poder, agindo em nós, é capaz de fazer muito além, infinitamente além de tudo o que nós podemos pedir ou conceber, a ele seja a glória na Igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações dos séculos dos séculos ! Amém.”

Ef 3, 14-21

Apesar de tudo, a Bíblia ainda Vive..




Geração sucede geração,
Mas a Bíblia ainda Vive.
Nações surgem e desaparecem,
Mas a Bíblia ainda Vive.
Reis e governantes vêm e vão,
Mas a Bíblia ainda Vive.
Rasgada, condenada e queimada,
A Bíblia ainda Vive.
Odiada e desprezada,
A Bíblia ainda Vive.
Contestada pelos ateus,
A Bíblia ainda Vive.
Exagerada pelos fanáticos,
A Bíblia ainda Vive.
Mal interpretada e mal anunciada por muitos,
A Bíblia ainda Vive.

Ainda vive como lâmpada para os nossos pés.
Como luz para os nossos caminhos,
Como porta do céu, para os crêem,
Como ideal para as crianças,
Como guia para a juventude,
Como inspiração para os adultos,
Como conforto para a velhice,
Como pão para o faminto,
Como água para o sedento,
Como descanso para o fatigado,
Como graça para o cristão,
Como salvação para o pecador.

Quem a conhece procura amá-la,
Quem a ama procura aceitá-la,
Que a aceita encontra Jesus,
E recebe a Vida Eterna.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Ser missionário: No coração da Igreja, ser o amor


Em outubro a Igreja Católica celebra o mês das missões. Trata-se do mês no qual toda a comunidade se concentra em um traço muito característico da identidade cristã: ser missionário. Ou seja, ser enviado a levar a todos e ao mundo inteiro a Boa Nova do Evangelho de Jesus Cristo.


A comunidade eclesial como um todo é então convocada a celebrar e conscientizar-se mais profundamente de que a Igreja não existe para si mesma. Existe, sim, como enviada ao mundo para anunciar e fazer acontecer o sonho de Deus: a justiça, a paz, a fraternidade.


Como padroeiros das missões, a Igreja designou dois grandes santos que têm vidas aparentemente muito diversas:

O primeiro é São Francisco Xavier, que viveu no século XVI. Jesuíta da primeira hora, enviado pelo superior Inácio de Loyola não hesitou em lançar-se sozinho no caminho do Oriente a fim de conquista-lo para Cristo. Após uma viagem onde passou por todas as provações e penúrias possíveis a um ser humano, aportou na Índia, passando dali ao Japão e morrendo às portas da China. Xavier é o protótipo daquilo que um missionário cristão deve ser: corajoso, intrépido, coração ardendo de amor e de zelo pelo Evangelho, humilde e desejoso apenas de servir ao Senhor e a sua Igreja.


A outra padroeira das missões, no entanto, nos apresenta um perfil bem diferente do de Xavier. Mulher, jovem, morreu aos 25 anos no Carmelo onde entrou aos 15 e do qual nunca saiu: Teresa de Lisieux, Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face. Jovem francesa do século XIX, de temperamento delicado e forte, Teresinha soube, desde dentro do seu convento, viver plenamente a vocação missionária que é o distintivo de todo cristão. Sua vida e seu testemunho nos mostram neste mês das missões que todo cristão, em qualquer lugar ou situação em que esteja, pode ser um missionário, um enviado e portador da Palavra de Deus.


Deixemos que o coração de Teresinha inflame o nosso de ardor missionário neste mês das missões:

No coração da Igreja, eu serei o amor
Não obstante a minha pequenez, quereria iluminar as almas como os Profetas, os Doutores ...; sentia a vocação de ser Apóstolo... Queria ser missionário, não apenas durante alguns anos, mas queria tê-lo sido desde o princípio do mundo e continuar até à consumação dos séculos. Mas, acima de tudo, ó meu amado Salvador, quereria derramar o sangue por vós até à última gota.
Porque durante a oração estes desejos me faziam sofrer um autêntico martírio, abri as epístolas de S. Paulo, a fim de encontrar resposta. Casualmente, fixei-me nos capítulos 12 e 13 da primeira carta aos Coríntios; e li no primeiro que nem todos podem ser ao mesmo tempo apóstolos, profetas e doutores... que a Igreja é formada por membros diferentes e que os olhos não podem ao mesmo tempo ser as mãos. A resposta era clara, mas não satisfazia completamente os meus desejos e não me trazia a paz.
Continuei a ler e encontrei esta frase que me confortou profundamente: procurai com ardor os dons mais perfeitos; eu vou mostrar-vos um caminho mais excelente. E o Apóstolo explica como todos os dons mais perfeitos nada são sem o amor e que a caridade é o caminho mais excelente que nos leva com segurança até Deus. Finalmente tinha encontrado a tranqüilidade.
Ao considerar o Corpo Místico da Igreja, não conseguira reconhecer-me em nenhum dos membros descritos por S. Paulo; melhor, queria identificar-me com todos eles. A caridade ofereceu-me a chave da minha vocação. Compreendi que, se a Igreja apresenta um corpo formado por membros diferentes, não lhe falta o mais necessário e mais nobre de todos; compreendi que a Igreja tem um coração, um coração ardente de amor; compreendi que só o amor fazia atuar os membros da Igreja e que, se o amor viesse a extinguir-se, nem os apóstolos continuariam a anunciar o Evangelho nem os mártires a derramar o seu sangue; compreendi que o amor encerra em si todas as vocações, que o amor é tudo e que abrange todos os tempos e lugares, numa palavra, que o amor é eterno.
(Da autobiografia de Santa Teresa do Menino Jesus)


“anunciar aos pobres a Boa nova, devolver a vista aos cegos, fazer os coxos andarem e trazer a libertação aos cativos e proclamar um Ano da Graça do Senhor”(cf. Lc 4, 16-21).

sexta-feira, 26 de setembro de 2008


Olha que lindo esses modelos de Bíblia, usando a criantividade da para fazer várias coisas com elas... ex: enfeitar a sala ou a feira bíblica

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Após sua converção Paulo se tornou um grande discípulo e missionário


Escolhido por Jesus para o apostolado, Paulo sabia que sua missão não era outra a não ser pregar e difundir o Evangelho. E isto significava, para ele, mostrar a todos a figura de Cristo como Mestre e Salvador do mundo. Daí a sua profunda humildade, mostrando-nos que, na sua missão de evangelizador, ele não buscava pregar a si mesmo ou fazer alarde da sua sabedoria. Era apenas um servidor do Evangelho e isso pela vontade daquele que o escolhera: “Sou o último dos apóstolos e nem mereço ser chamado assim, pois vivi perseguindo a Igreja de Deus” (I Cor 15, 9).


O apóstolo reconhecia que seu físico franzino, os parcos recursos de sua voz e de seus gestos não podiam apresentá-lo aos seus ouvintes como um grande e imponente orador. Além disso, a doutrina que pregava não oferecia assuntos ou mensagens de sabedoria humana. Por isso, apoiava-se unicamente na sua fé, na sua profunda convicção, aliadas a uma imbatível perseverança em meio a todos os sofrimentos.


Suas cartas mostram o feitio humilde e despretensioso do grande Evangelizador. Em diversas passagens aparece a constante preocupação do Apóstolo em falar simples e ao alcance de todos.


Sentindo-se devedor a todos, Paulo sabia que a sua dívida maior era com Cristo. Aquele Saulo, perseguidor implacável da Igreja e pavor dos primeiros cristãos; este foi o homem que Cristo escolheu para levar o Evangelho ao mundo.


E foi para cumprir a sua missão que ele viveu viajando sempre, sem descanso. Sofrimentos de toda sorte, até mesmo o martírio, tudo ele aceitou para de alguma forma, retribuir a sua escolha para o apostolado.


Na sua segunda carta a Timóteo 2, 9, Paulo diz que embora ele estivesse preso, a Palavra de Deus nunca seria encarcerada. De fato, confinado em sua casa em Roma e mesmo no cárcere, o Apóstolo continuou pregando e fazendo discípulos. Somente a morte pôde calar sua voz, no entanto suas palavras, seu testemunho permanecem até hoje entre nós. Paulo morreu pela espada, decaptado.

A Conversão de Saulo





Paulo era um homem profundamente religioso, judeu praticante, irrepreensível na mais restrita observância da Lei, “cheio de zelo pelas tradições paternas”. Esse ideal animou Paulo durante os primeiros 28 anos de sua vida.

Um certo dia a caminho de Damasco, levando cartaz de autorização do sumo sacerdote para prender todos os cristãos, quando subitamente, uma luz resplandecente vinda do céu o cerca, ele cai ao chão e uma voz lhe diz:

- Saulo, Saulo. Por que me persegues?

- Quem és, Senhor?- Eu sou Jesus a quem persegues.

- Senhor, que queres que eu faça?

- Levanta-te, entra na cidade. Aí será dito o que deves fazer.

Paulo se levanta, abre os olhos e nada enxerga. Está cego! Encontra-se com Ananias na cidade de Damasco, que lhe impõe as mãos e ele recupera a visão. Ananias batiza-o em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e Paulo começa a pregar a Palavra de Deus.

Estudo sobre o ano Paulino - Conheça um pouco da história de São Paulo

Com a abertura do ano Paulino, todos nós Cristãos somos convidados a conhecer mais a fundo a vida, a caridade, a coragem ... deste grande discipulo do Senhor, e tomar seus ensinamentos e atitudes como exemplo para nós.



Paulo nasceu em Tarso na região da Cicília, Ásia Menor, atual Turquia. Cidade bonita, grande, com mais ou menos 300.000 habitantes, era um centro importante de cultura e comércio e possuía um porto muito ativo.Nascido numa família judaica, Paulo foi criado dentro das exigências da LEI DE DEUS e das tradições paternas (Gl 1, 14).Nasceu e cresceu em um ambiente protegido e rígido de um bairro judeu e de lá observava a grande cidade grega e seus costumes. Estes dois ambientes marcaram sua vida.Era costume naquela época ter dois nomes. Por isso, tinha dois nomes, um para cada ambiente: SAULO, nome judaico (At 7, 58) e PAULO, nome grego (At 13, 9). Ele prefere e assina Paulo, mas Jesus o chama de Saulo, nome que determina qual era o seu povo, judeu (At 9).Como todos os meninos, judeus da época, Paulo recebeu sua formação básica na casa dos pais, na sinagoga do bairro e na escola ligada à sinagoga. A formação básica compreendia:- aprender a ler e escrever;- estudar a Lei de Deus e a história do povo judeu;- assimilar as tradições religiosas;- aprender as orações, especialmente os salmos.O método era: pergunta e resposta, repetir e decorar, disciplina e convivência.Além da formação básica em Tarso, Paulo recebeu formação superior em Jerusalém com Gamaliel (At 22, 3).A leitura da Bíblia era o eixo da formação, marcava a piedade do povo. Desde criança (2Tm 3, 15), os judeus aprendiam a Bíblia, era a mãe em casa, que cuidava de transmiti-la aos filhos. Assim, desde pequeno, Paulo aprendeu que “toda Escritura é útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra” (2 Tm 3, 16-17).O pai de Paulo era dono de uma oficina de tendas e com ele Paulo aprendeu a fabricar tendas (At 18, 3). Este aprendizado iniciava-se aos treze anos e durava dois ou três anos, sob uma disciplina rígida. O aprendiz trabalhava de sol a sol e Paulo a tudo se submeteu, apesar de não visar ser um trabalhador, mas para administrar a oficina, mais tarde, como proprietário.Paulo sempre foi um homem profundamente religioso, judeu praticante, irrepreensível na mais estrita observância da Lei (At 22, 3), “cheio de zelo pelas tradições paternas” (Gl 1, 14).Esse ideal animou Paulo durante os primeiros 28 anos de sua vida (Fl 3, 5-6), mas chegou o momento de descobrir que observar a Lei não era suficiente para levá-lo até Deus.Aconteceu então a sua conversão para o Cristianismo. A partir daí, Paulo dedicou sua vida inteiramente a pregar a Palavra de Jesus, estendendo-a para quase todo o mundo antigo. É chamado o “Apóstolo dos Gentios” pois levou a palavra aos pagãos e não só para os judeus.Uma certeza acompanhou a vida de Paulo: “SEI EM QUEM PUS MINHA CONFIANÇA” (2 Tm 1, 12). E isto lhe dá a convicção: “COMBATI O BOM COMBATE, TERMINEI A MINHA CARREIRA, GUARDEI A FÉ”.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008




O que significa a Palavra Biblia?

A palavra Grega Biblia, em plural, deriva do grego bíblos ou bíblion (Bibalov) que significa "rolo" ou "livros". A Bíblia é uma coleção de livros catalogados como divinamente inspirados. São ao todo 73 livros, sendo 46 livros do antigo testamento e 27 do novo


Quando começou a ser escrita?

A Bíblia foi escrita há muitos tempo (aproximadamente1.300 anos ). Seu ínicio ocorreu antes da vinda de Cristo, com a chamada "tradução orais" a história contada de boca a boca. Por volta de muito tempo atras os escribas decidiram passar essas histórias para o papel, dessa maneira a Bíblia foi surgindo.


Quem escreveu a Bíblia?

A Bíblia foi escrita por várias pessoas, mas inspirada unicamente por Deus. O Pai usou pessoas como instrumentos para transmitir a sua mensagem

Como foi dividida?

Foi divida em Antigo testamento e novo testamento. A palavra testamento significa aliança então é antiga alinça e nova aliança

O que conta o antigo Testamento?

Ele nos revela a criação do mundo as alianças que Deus fez os homens, as profecias que anunciavam a vinda do messias, a fidelidade e infidelidade do povo de Deus, e principalmente a preparação do povo escolhido de onde viria o Verbo Encarnado.

O que conta o Novo testamento?

O novo testamento possui quatro livros (Mateus, Marcos, Lucas e João) que contam toda a vida de Jesus, desde o seu nascimento até sua ascensão ao céu. Esses quatro livros foram um conjunto denominados evangelhos. O novo testamento é também constituido por várias cartas, também chamadas epístolas, que foram escritas pelos apostolos com o objetivo de direcionar a Igreja Catolica fundada por Cristo. Além do Evangelho e das Cartas o Novo testamento é contituido pelos primordios da Igeja Catolica e outro livro profético que revela a Segunda Vinda gloriosa de Jesus, respectivamente são eles: Ato dos Apostolos e Apocalipse

Como manusear a Bíblia?
Primeiro devemos saber o que é capitulos e o que é versículos, os pítulos são os divisores que encontramos nos livros sagrados e são denominados por algarismos, normalmente os capitulos aparecem em numeros grandes e os versiculos em numeros pequenos

O que significa a pontuação Bíblica?

A pontuação Bíblica vem para faciltar a maneira de manusear a Bíblia. Vírgula: Separa os capítulos dos versículos Ex: Dn 3,5 (Livro de Daniel capítulo 3 versículo 5)Hífen: É a mesma coisa que até. Ex:Dn 3, 1-5 (Livro de Daniel capítulo 3 versículos de 1 até 5)Ponto: Mostra versículos alternados. Ex: Dn3, 1.3.5 (Livro de Daniel capítulo 3 versículo 1, versículo 3 e versículo 5)"s": Mostra a continuidade de um versículo. Ex: Dn 3, 1s (Livro de Daniel capítulo 3 versículos 1 e 2)"ss":Mostra a continuidade de dois versículos: Dn 3, 1ss (Livro de Daniel capítulo 3 versículos 1, 2 e 3)